Diário de mochila



Existem becos, ruelas de todos os tipos e lugares, em Getxo, Bilbao ou na Rocinha; em Lisboa ou Bangladeche. Você vai andando pelas ruas e avenidas das cidades por onde passa, por quarteiroes inteiros e sempre ao final encontra um beco; ás vezes é uma escadaria que dece ao porto ou sobe a um morro, ou é um corredor comprido com portas e depois com portas e tambêm janelas, estreito, por uma greta em cima o céu, roupas penduradas no varal, no batente de uma janela um gato dorme ao sol; sacadas diminutas sobresaem-se de artesanais edificaçoes. Em Ouro Preto brotam musgus do arrimo dos casaroes, no Casco Viejo de Bilbao pelas paredes ricocheteam notas saídas da garganta de algum canário de gaiola.
Cada beco é diferente do outro, mesmo assim em Siete Calles, na Cabana, em Getxo ou na Rocinha é fácil se perder se você nao conhece e anda por eles ...
e isso acontece em qualquer lugar quando tudo se embaralha e parece igual ...
e você pára, olha para um lado e para outro e se pergunta: “Já estive aqui antes?”

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