Diario de mochila



Às vezes procuro a tranqüilidade dos barcos que balançam suavemente amarrados; me atrai a lentidão com que manobram, a suavidade com que acariciam o porto para por fim atracar-se, há uma elegância ao partir e ao chegar.

Até as gaivotas do porto são mais afoitas, mesmo assim seu vôo é cerimonioso e seu grunhido é melancólico como um adeus.

O tempo e o ritmo numa baia estão submetidos às normas da natureza e o mar como pendulo da vida ali se impõe...

Sábio é respeitá-lo e esta submissão me agrada,

Há inteligência nos que vão e voltam sãos e salvos.

Os barcos que flutuam atados ao porto

suave e simplesmente esperam.

Comentários

Unknown disse…
Fantástico, virou poeta?
Cómo cambias, cómo creces, cómo vuelas en portugués... Felicitaciones!

Greta

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