Enquanto viajo de metrô, vou olhando pela janela e pensando: Teremos no futuro mais que amigos virtuais? Tão longe me encontro de casa que até meu melhor amigo ocupa um espaço virtual que, se não freqüento não contacto... Num tempo em que as movimentações migratórias devido a problemas ambientais tendem a aumentar ... _ se senta diante de mim uma jovem que contrasta sua tez branca com sua indumentária punk... Ela é indefinida e indescritível interrompendo meus pensamentos; com minha camisa de gola, mangas compridas e relógio de pulso me sinto quadrado... Refugio-me nas imagens que se refletem na janela e são do interior do vagão, incluída minha incógnita companheira de viagem, no fundo o exterior, em movimento; alucino-me, poderia imortalizar tal vertigem? Penso na câmara digital como se ela pudesse ver o que vejo... Porquê quero sempre reter mais do que a minha memória pode registrar gerando novos arquivos? .

Comentários

Como reter o efêmero, os fragmentos do mundo, os mosaicos da memória...a vida fugidia como o trem, correndo por linhas imaginárias, os reflexos da vida na janela já transformados pelas sensações...perseguimos o que não sai de nós, o que já nos pertence...

Wanderlei
Sole disse…
Amigo virtual,no hay cámara en el mundo capaz de inmortalizar lo que sentimos cuando hacemos"clik"para atrapar una imagen.
S.
Anônimo disse…
Regreso a casa después de un mes en mi tierra. Y la virtualidad se hace imprescindible para conectarme con los de aquí, lo de allá y los de más lejos o más cerca.
Un abrazo!
Greta

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