Eu confesso; tenho uns poemas escritos na minha junventude que nao mostro à ninguem e que já estiveram durante um tempo na condiçao de renegados, arquivo morto entre minhas coisas... Restaurados e reetabelecidos guardam um ar rebelde, de resitência, elo com uma época que viví. Um vínculo muito especial com um tempo levado a plenos pulmoes; quando de carona se ía a qulalquer parte do país e o que tomávamos na vêia era amor platônico ou paixao de verao, cumplicicade com a subversao ou até mesmo militância e risco no parto de um país a transformar-se.
Admito; coisas fúteis também, como velocidade, camping selvagem, festivais e fogueira debaixo das estrelas... A vida é o que você vívi; você é as coisas que viu, lugares que conheceu, com cor cheiro e som.
Respire fundo, ouça e veja: “estamos rodando, luz, câmera, açao!”.
E o melhor de tudo isso é que estamos no comando e podemos escolher, cada um dentro de sua margem de manobra, o rumo de sua própria história.

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